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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Livro: Gelo Negro.



Olá, meus amorex, tudo bem?! Acredito que sim neh?! Hoje é sexta-feira, véspera de descanso, saidinha, ver filme, ler um bom livro...e é justamente sobre um livro que eu quero falar com vocês. Uma dica de uma história surpreendente que fiquei vidrada do começo ao fim. O livro Gelo Negro é da escritora Becca Fitzpatrick e tem uma narrativa cheia de detalhes. 
São 302 páginas cheias de suspense e que vale a pena ler. Ganhei do meu noivo no "Dia dos Namorados" ano passado e no mesmo dia comecei a devorá-lo, porque a vontade que tinha era de ler logo tudo. 

Gelo Negro conta a história de duas jovens amigas, Britt e Korbie que decidem passar as férias na cabana dos pais de Korbie que são super cheios da grana. Elas ficam meses se preparando para enfrentarem uma trilha na Cordilheira Teton, porém antes delas chegarem ao destino tão esperado passam por uma nevasca terrível ao qual precisam abandonar o carro com seus pertences para salvarem suas vidas e vão atrás de ajuda. Nesse perrengue todo elas acabam encontrando uma cabana no meio da nevasca e são ajudadas por dois homens super lindos, porém criminosos que acabam fazendo as amigas de reféns para conseguirem o que querem. Nesse meio tempo Britt acaba sendo a escolhida para guiar os sequestradores na descida das montanhas.
Britt precisa enfrentar o frio, a neve e os perigos da montanha junto com um dos criminosos que acaba se mostrando um verdadeiro homem romântico e ela acaba se envolvendo...e eu vou parando por aqui pra não contar toda a história. E não reclamem porque não é spoiller, só disse o que a sinopse mais ou menos comenta :)

Caso você tenha se interessado encontrei "Gelo Negro" à venda no site da Saraiva na promoção (42% de desconto) por R$ 20,20 (livro físico) e R$ 11,27 (livro digital).
E você já leu?! Se sim, o que achou?!
Nota: 10


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Acabei: Morte Súbita, de J.K. Rowling




        Oieee gente, tudo bom?! A dica de hoje é sobre um livro que terminei ontem à noite de ler: "Morte Súbita" de J.K. Rowling, a autora dos livros Harry Potter, ela mesma. Essa história nada tem a ver com bruxos, magia ou fantasia. Se trata de um drama bem escrito e bem complexo, porque são várias histórias contadas ao mesmo tempo de diversos personagens que moram em um vilarejo fictício da Inglaterra, Pagford. Logo no início há uma perda no concelho distrital por uma morte súbita do personagem Barry Fairbrother que era querido por quase todos e quando a vaga dele surge há uma briga desenfreada em busca de poder que a vacância poderia oferecer. É claro que eu não vou contar a história nem como ela termina. É bem surpreendente.
        Por ser uma história bem complexa e que os personagens vão se misturando no começo achei confusa e ficava dias e até semanas sem pegar no livro para ler, coisa que não aconselho a fazer. Se for lê-lo, é bom que leia um pouco todos os dias, porque depois pode acabar se esquecendo de vários detalhes. 
Como meu noivo me deu de presente do dia dos namorados um livro e estava doida para começar a lê-lo eu peguei "Morte Súbita" e praticamente o engoli nessa semana e vi que valeu a pena eu ter comprado porque quando você começa a se familiarizar com os personagens tudo vai ficando mais claro e conciso. 
        Todas as críticas que tinha lido sobre ele eram muito boas e tirei a prova de que realmente a trama do livro é fantástica e mais fantástica ainda é o poder de Rowling em fazer um livro totalmente diferente em gênero textual da saga Harry Potter.
O final é surpreendente e triste. Bem comovente. E o preço já caiu bastante nas livrarias. Então quem estava doido para comprá-lo corre porque o preço vi no site da Saraiva que está por R$ 29,90. Antes ele estava por R$ 49,90. Vale a pena!




quarta-feira, 12 de junho de 2013

Amigos Enamorados.

   



   Pelo fato de se conhecerem há muito tempo, já não existia nada que não soubessem um do outro.   Reconheciam pequenos sinais, olhares, sorrisos e feições, entre tantos outros gestos descarados e ocultos que exalavam de seus poros.
 Ele, bonito, alegre, um sorriso fora do comum, e um olhar que fitavam sorrisos incessantemente.
 Ela, divertida, pequenas mãos que gostavam de afagar, corpo pequeno, delicado e uma alma de menina.
 Cresceram juntos, dividiram brincadeiras e traquinagens fora e dentro de hora, repassavam recordações e desejos de adolescentes juntos, e protegiam um ao outro, pois sentiam que suas almas eram iguais em essência.
    Sentiam-se em parte como duas almas prestes a se juntarem a qualquer momento e quem os avistava diziam em coro: - fazem um belo casal. Nasceram um para o outro. Mas eles negavam, disfarçavam suas vontades e desejos, não só para os demais, mas para eles mesmos. Não se permitiam viver aquilo que acreditavam que os deuses teriam escrito para os dois.
Era melhor não arriscarem uma amizade tão forte que crescia com eles há tanto tempo, mas aquele sentimento era diferente e vez ou outra vacilava por transparecer em olhares fugitivos que custavam a entender como um sim.  Como um: - eu também amo você!
As brincadeiras já vinham com segundas intenções ocultas e carregadas de feitiços. As mãos ao se tocarem se enlaçavam, bailavam no ar, fundiam-se, ensaiavam movimentos calorosos como se fossem dois corpos entrando em conjunção. As bocas vez ou outra não se contentavam somente em proferir promessas e se encontravam em longos beijos trocados atrás de uma árvore em noites de luar, assim como faziam quando mais novos, sendo que desta vez possuía um ar ardido e provocante.
    Não se escondiam somente dos outros, mas se escondiam deles mesmo, dos próprios sentimentos por terem medo de um dia terminar algo que mal tinha começado, ou melhor, algo que tinha começado há muito tempo, mas que só perceberam agora.

Se é paixão, se é amor, o que for, que não se perca, mas que se acenda dias mais, pois se existe tempo que se renda a vontade dos corações.

PS: o texto é meu, caso queira divulgar em alguma rede me informe, ok?!
PS 1: Esse texto faz parte do meu livro "Crisálida. Contos e Frases de uma Metamorfose Ambulante"que está à venda no site Perse nas versões impresso ou e-book. Ajude-me. Compre meu livro: 



quarta-feira, 29 de maio de 2013

Frases.




Boa tarde pessoas lindas :)

Não tenho postado ultimamente, pois estou estudando para concurso público, então peço a consideração de cada um de vocês que tanto gostam do meu blog e sempre deixam seus comentários carinhosos.
Quem ainda não está seguindo a nova página do blog no face por favor sigam:  https://www.facebook.com/BlogDaVanessaMonique
Aqueles que quiserem pedir posts especiais é só enviar e-mail para: vanessa_mfb@yahoo.com.br .
E mais à frente vou contar uma novidade para vocês, um novo blog...

Enquanto isso, beijinhos e curtam bastante o feriado!!!



sábado, 27 de abril de 2013

Você me rasga


    


   No dicionário a palavra rasgar significa “Romper; abrir buraco em”, um outro significado bastante forte é “Fragmentar; fazer em pedaços”.
    Incrível como ultimamente tenho me sentido assim. E abrir buraco é o significado mais exato nesse momento.
    O seu silêncio, a sua falta de atitude, a sua quietação, o seu comodismo e conformismo tem me rasgado por dentro. Tem rompido violentamente laços comigo e tenho medo de cansar. De jogar tudo pro ar, de pegar minhas asas e voar para bem longe, aonde não possa mais te encontrar e ter que enxergar essa sua inanição perante a nós dois. Sentir você vazio é crueldade demais.
    Existem horas que estamos por um fio da navalha, que vai cortando, cortando e cortando. Rasgando cada pedaço, deixando sangrar. Eu mesma tenho que costurar as feridas sem anestesia, sentindo as dores e engolindo os gritos.
    Abrir buraco é mais delicado, é mais torturante. Você abre e deixa-o exposto.
    A armadilha perfeita para quem quiser cair e se estrebuchar. Como eu tenho me estrebuchado, quebrando partes, e ficando no escuro, na umidade, caindo cada vez mais, lutando incessantemente para subir a superfície, gritando para que você note a minha presença e me tire daqui. Mas não tem adiantado, você tem jogado pás de areia em cima de mim, e eu tenho engolido todas elas que me impedem de fazer com que a minha voz soe forte e alto. Meus pulmões tem se enchido de areia e tem horas que parece que eu não vou resistir. Vou morrer aqui embaixo, apodrecer até que alguém encontre o meu corpo e me tire daqui, salve o que restou. Sendo que eu esperava que fosse você que me salvaria dos algozes desse mundo.  Que não me deixaria sozinha, que lutasse por mim, que me defenderia, que fizesse o que fosse para me manter de pé e ao seu lado.
    Tenho me sentido só, porque você tem me fragmentado, tem me feito em pedaços, tem me deixado fraca e confusa e não tem se dado conta disso.
    A minha percepção é que não tem se dado conta de nada. Não tem se dado conta de que você é importante e tão especial para mim, que deixei pedaços meus pelo caminho para te fazer feliz. Não tem se dado conta do tamanho do amor que eu sinto por você, que te defendo, que dou meu sangue, que entro na linha de frente da batalha quantas vezes forem necessárias para não ver você morrer. Não tem se dado conta que eu estou ao seu lado, que tenho gritado pela sua atenção e que também tenho me calado ao perceber que pra você eu faço parte de um outro plano que ainda não descobri qual é.
    Dessa vez eu tinha pensado que seria diferente, que teria alguém que se importasse comigo, que fizesse questão de estar perto de mim. Alguém que não quisesse romper laços, abrir buracos e me fazer em pedaços. Mas alguém que sente o que eu sinto, não na mesma intensidade, porque como já dizia Cazuza, “não se deve supor igualdade de sentimentos”, mas eu queria alguém que sentisse que podia me fazer feliz também.
    Que retribuísse o que tenho doado com tanto amor, que me escutasse sem vir com conselhos que na hora não irão me ajudar em nada, mas só me deixam mais angustiada e triste. Alguém que quisesse me abraçar mesmo que não diga nada com as palavras, que diga só com as batidas do coração que está perto e por nada neste mundo vai me deixar só.
    Tenho lutado comigo mesma para não te rasgar, e enquanto isso tem acontecido tenho me rasgado também. São duas dores pungentes. Mas que tenho suportado por ainda acreditar que você vai se dar conta de que tem algo acontecendo que precisa ser consertado.
    Não deixa eu me cansar. Não deixa eu perder o encanto.  Não me encoraje a ser de novo o que deixei pra trás. Um ser cruel que fere sem se importar com ninguém.

PS: o texto é meu, caso queira divulgar em alguma rede me informe, ok?!
PS 1: Esse texto faz parte do meu livro "Crisálida. Contos e Frases de uma Metamorfose Ambulante"que está à venda no site Perse nas versões impresso ou e-book. Ajude-me. Compre meu livro: 




sexta-feira, 19 de abril de 2013

Palavras e Atitudes.




    Admito o meu amor pelas palavras. Admito o conhecimento que tenho do poder de cada uma delas, e que algumas juntas podem fazer grandes estragos, assim como podem consertar grandes erros.
    Mas reconheço acima de tudo que atitudes jamais tem valor menor ou igual a elas, e que palavras tão doces podem carregar o escuro de uma alma perdida, um corpo com um coração pequeno, uma falta de sentido, tornando-as vazias, sujas e pobres.
    Palavras são apenas palavras quando não carregam nenhuma mensagem, e passam a não ter importância quando se tornam frias e inescrupulosas.
    Para carregar um amor em todas as estações faz-se necessário que não exista um caminho de mão-dupla para que não se choquem, mas é preciso um caminho só, que permita a simbiose, o casamento e sociedade das palavras e atitudes.
    É preciso que as duas andem de mãos dadas e que tracem os mesmos objetivos.
    Não acredito em amor pela metade e não acredito que essa dupla ( palavras e atitudes ) possam andar de forma separada quando existe esse sentimento. Porque se isso acontece é metade, e metade não é amor. Metade é metade. É não se entregar, é não se jogar, é não mergulhar no mais profundo do outro, é submergir, é ficar na superfície, é não conhecer os próprios sentimentos ou não permitir-se ser guiado por eles.
    É ter medo, é ser egoísta, é parar na metade do caminho e não percorrer o resto, é não saber cuidar do outro e nem querer aprender.
    Não me convide a amar pela metade, porque a minha necessidade é de completar e de ser completada.
   Não me ofereça nada que seja metade, porque eu não me contento com o pouco, eu quero o muito... muito em termo de afeto, amor, carinho, compreensão, palavraseatitudes, ou melhor atitudesepalavras (assim mesmo, bem juntinhas, sem se desgrudarem, e no momento eu não me importo com os puritanos do português ), se não existir nada disso eu sinto lhe informar que errou de lugar, casa e pessoa, e que também não és bem vindo aqui... aqui dentro de mim.

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Trecho de CFA



“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. 
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. 
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”


Caio Fernando Abreu.



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma Criatura




Sei de uma criatura antiga e formidável,
Que a si mesma devora os membros e as entranhas,
Com a sofreguidão da fome insaciável.
Habita juntamente os vales e as montanhas;
E no mar, que se rasga, à maneira do abismo,
Espreguiça-se toda em convulsões estranhas.
Traz impresso na fronte o obscuro despotismo;
Cada olhar que despede, acerbo e mavioso,
Parece uma expansão de amor e egoísmo.
Friamente contempla o desespero e o gozo,
Gosta do colibri, como gosta do verme,
E cinge ao coração o belo e o monstruoso.
Para ela o chacal é, como a rola, inerme;
E caminha na terra imperturbável, como
Pelo vasto arealum vasto paquiderme.
Na árvore que rebenta o seu primeiro gomo
Vem a folha, que lento e lento se desdobra,
Depois a flor, depois o suspirado pomo.
Pois essa criatura está em toda a obra:
Cresta o seio da flor e corrompe-lhe o fruto,
E é nesse destruir que as suas forças dobra.
Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida;
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirás que é a morte; eu direi que é a vida.

Machado de Assis.


-Fairy querida, deixe o endereço do seu blog nos comentários, pois o seu perfil está como bloquiado.





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